COMUNICADO SOBRE A RETOMADA CONSCIENTE DAS ATIVIDADES DA FUNCATE EM CUMPRIMENTO AOS DECRETOS ESTADUAIS Nº 64.881, DE 22 DE MARÇO DE 2020, Nº 64.994, DE 28 DE MAIO DE 2020, E Nº 65.563, DE 11 DE MARÇO DE 2021.


Nos termos do art. 2º, inciso IV, do Decreto Estadual nº 65.563, de 11 de março de 2021 (DOSP de 12/03/2021), alterado pelo Decreto Estadual nº 65.596, de 26 de março de 2021 (DOSP de 27/03/2021), bem como em atenção às recomendações da Organização Mundial de Saúde – OMS, informamos que a FUNCATE manterá as suas atividades exclusivamente em sistema de home office até o dia 11 de abril de 2021. Durante esse período a Fundação analisará os indicadores da Secretaria de Saúde e as regras gerais e específicas que serão editadas, a fim de decidir sobre a forma de atuação do próximo período.

Contamos com a compreensão de todos e continuamos a acompanhar a evolução da Pandemia COVID-19, bem como as medidas dos três níveis de governo (Federal, Estadual e Municipal).

Colocamo-nos à disposição para os esclarecimentos que se fizerem necessários. Atenciosamente,


Dr. Josiel Urbaninho de Arruda
Presidente do Conselho Diretor



Funcate - Fundação de Ciência, Aplicações e Tecnologia Espaciais

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Exportar com mais valor

Autor: Aldo Rebelo, ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação

A economia brasileira já surgiu sob a ambivalência do extrativismo e da manufatura – com o pau-brasil exportado em toras para extração de corante de tecidos e a inovadora indústria do açúcar, que fez a riqueza da Colônia já na primeira metade do século XVI. Desde então, combinamos necessidade e possibilidade de vender recursos naturais em bruto ou agregar valor, como, por exemplo, produzir o corante (e ter mais lucro) em vez de fornecer (a preço baixo) o tronco do pau-de-tinta.

Muitas iniciativas já foram tomadas para a recepção de tecnologia, substituição de importações e competitividade da indústria nacional, mas ainda mantemos a contradição de ter como esteios da balança comercial produtos primários não processados, como minerais e agropecuários. Sétima economia do mundo, com um mercado interno pujante, não faz sentido vendermos minério de ferro e comprar trilho com ele produzido. Daí a importância da decisão do governo brasileiro de compartilhar matéria-prima estratégica, desde que com completa participação nacional na cadeia produtiva.

É o que neste momento estamos fazendo com as terras-raras, um filão de 17 elementos químicos abundantes em nosso território empregados em indústrias de ponta para produção de ímãs, celulares, aparelhos de ressonância magnética, carros híbridos e catalisadores, mísseis turbinas, etc. Um acordo firmado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação com a Alemanha contempla exploração e processamento desses minérios, incorporando empresas brasileiras em todas as etapas de produção.

O Brasil tem urgência em assimilar inovações tecnológicas disponíveis e desenvolver as próprias, para diversificar a indústria e valorizar a pauta de exportações. Os produtos manufaturados com alto valor agregado rendem mais divisas e geram empregos mais bem remunerados. Criamos mais de 20 milhões de postos de trabalho na última década, mas com remuneração proporcional à baixa tecnologia utilizada.

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