COMUNICADO SOBRE A RETOMADA CONSCIENTE DAS ATIVIDADES DA FUNCATE EM CUMPRIMENTO AOS DECRETOS ESTADUAIS Nº 64.881, DE 22 DE MARÇO DE 2020, Nº 64.994, DE 28 DE MAIO DE 2020, E Nº 65.563, DE 11 DE MARÇO DE 2021.


Nos termos do art. 2º, inciso IV, do Decreto Estadual nº 65.563, de 11 de março de 2021 (DOSP de 12/03/2021), alterado pelo Decreto Estadual nº 65.596, de 26 de março de 2021 (DOSP de 27/03/2021), bem como em atenção às recomendações da Organização Mundial de Saúde – OMS, informamos que a FUNCATE manterá as suas atividades exclusivamente em sistema de home office até o dia 11 de abril de 2021. Durante esse período a Fundação analisará os indicadores da Secretaria de Saúde e as regras gerais e específicas que serão editadas, a fim de decidir sobre a forma de atuação do próximo período.

Contamos com a compreensão de todos e continuamos a acompanhar a evolução da Pandemia COVID-19, bem como as medidas dos três níveis de governo (Federal, Estadual e Municipal).

Colocamo-nos à disposição para os esclarecimentos que se fizerem necessários. Atenciosamente,


Dr. Josiel Urbaninho de Arruda
Presidente do Conselho Diretor



Funcate - Fundação de Ciência, Aplicações e Tecnologia Espaciais

Imprensa > Notícias

INPE conclui Revisão Crítica das Operações dos sistemas de controle do Satélite Amazonia 1

INPE conclui Revisão Crítica das Operações dos sistemas de controle do Satélite Amazonia 1

O Satélite Amazonia 1, desenvolvido pelo INPE e previsto para ser lançado em junho de 2020, passou pela Revisão Crítica das Operações (COR), entre os dias 12 e 13 de setembro. O objetivo do encontro, realizado no Centro de Controle e Rastreio de Satélites (COCRC), em São José dos Campos, foi revisar e avaliar todos os itens relacionados as atividades e operações do segmento solo previstas quando o satélite estiver em órbita. O Amazonia-1 ficará em órbita polar e irá gerar imagens completas do planeta a cada 5 dias.

Os especialistas envolvidos com os desenvolvimentos relacionados ao segmento solo do Amazonia 1, responsável pelo controle do satélite, apresentaram a visão geral da missão e o cronograma dos trabalhos, o estado atual de desenvolvimento e as próximas atividades relacionadas a todos os sistemas e subsistemas do segmento solo de aplicação e controle do satélite em órbita, além de fazer uma checagem de riscos associados (quando identificado) e formas de mitigá-los.

Com essa etapa concluída, iniciam-se as próximas atividades de desenvolvimento de sistemas e subsistemas do segmento solo do satélite brasileiro, para então ser realizada a Revisão de Prontidão da Validação da Operação (OVRR), prevista para novembro deste ano.

O segmento solo de satélites

O Centro de Rastreio e Controle de Satélites (COCRC), do INPE, engloba um conjunto integrado de instalações, sistemas e equipes. Entre os seus objetivos estão o planejamento e execução de atividades de rastreio e controle de veículos espaciais nacionais, estrangeiros ou desenvolvidos em regime de cooperação internacional, como os do Programa CBERS.

O sistema de solo do INPE opera 24 horas por dia, sete dias por semana, sendo composto pelo Centro de Controle de Satélites, em São José dos Campos (SP); Estação Terrena de Rastreio e Controle de Cuiabá (MT); e Estação Terrena de Rastreio e Controle de Alcântara (MA).

As Estações Terrenas de Rastreio são responsáveis pela recepção e transmissão de dados aos satélites controlados por meio de sistemas de antena de rastreio instalados em Cuiabá e Alcântara. Elas são conectadas ao Centro de Controle de Satélites (CCS), em São José dos Campos, por meio de uma rede dedicada de comunicação de dados, que permite ao CCS receber os dados dos satélites em tempo real e ainda enviar telecomandos aos mesmos.

O CCS é responsável pelo planejamento e execução de atividades de controle dos satélites operados pelo INPE. Entre estas atividades incluem a monitoração do estado de funcionamento dos satélites a partir das telemetrias recebidas; o controle da configuração funcional dos equipamentos de bordo, por meio de telecomandos; o planejamento, cálculo e execução de manobras de correção de órbita e de atitude.

O satélite

O Amazonia-1 terá uma alta taxa de revisita, de 5 dias, e suas imagens poderão ser utilizadas para o monitoramento ambiental, da agricultura, da região costeira, reservatórios de água, de desastres ambientais, entre outras aplicações que envolvam a cobertura de todo o território brasileiro. Os dados estarão disponíveis tanto para comunidade científica e órgãos governamentais quanto para usuários interessados em uma melhor compreensão do ambiente terrestre.

O Amazonia 1 levará a bordo um imageador óptico de visada larga (câmera com 3 bandas de frequências no espectro visível – VIS – e 1 banda próxima do infravermelho – Near Infrared) capaz de observar uma faixa de aproximadamente 850 km, com 60 metros de resolução.

Mais informações: http://www3.inpe.br/amazonia-1/

Fonte: INPE

Voltar